sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Quem eu amava morreu

Você Pode ler ao som de: Nick Jonas Feat. Demi Lovato - Avalanche

Quase. Com esse advérbio vivemos a nossa curta e intensa história de amor, ou apenas a sua curta e  a minha intensa história. Éramos o sinônimo do oposto. Você vivia um dia após o outro, enquanto eu pensava no nosso amanhã. Você dizia que gostava de mim, enquanto eu dizia que te amava. Eu já tinha escolhido viver ao seu lado, já você, mal sabia o que era lado. Pode parecer loucura da minha cabeça, mas eu tenho hoje, a grande certeza que não era pra ser.

Brigas e mais brigas, qualquer ato era motivo pra gente ir aos tapas. Você com aquele papo de: "ah eu não quero brigar, eu não gosto de discutir". Mas não movia uma pena pra que elas não acontecessem. Me fazia pensar que eu era o grande errado da história, mas no fim eu só estava tentando mais uma, duas, três... enfim, eu apenas tentava evitar a realidade do nosso hoje. 

Lembro de quando olhava pra mim e dizia que era você a pessoa mais dramática do mundo. Falava isso quando eu ficava triste por qualquer situação, inclusive, situações pelas quais envolvia a gente. Você dizia ser o rei do drama, mas no final ajudei a reconstruir seu castelo e afundei o meu. E você se afundou junto a ele, não sobrando chances, ou tentativas mais. 

Quase, quase conseguimos, mas quase nunca é o suficiente. Quem eu amava morreu, morreu em uma das piores formas pra mim. Todo o amor que eu sentia não se transformou em  nada, aliás, aprendizado é tudo né? Mas a indiferença não. O indiferente não existe, é despercebido. E todo amor que eu sentia, se transformou em uma grande indiferença. Nada tão diferente de tudo o que a gente viveu. 

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