quarta-feira, 4 de maio de 2016

A responsabilidade de ser um irresponsável

Quando temos dezoito ou dezenove anos pensamos de uma forma, aos vinte ou vinte e um de outra e eu agora com vinte e dois caminhando para os vinte e três anos estou pensando de uma forma totalmente diferente do que há três quatro anos atrás. Ainda estou me perguntando porque eu não resumi isso tudo até agora dizendo que eu hoje com vinte e dois já tenho um pensamento diferente dos meus dezenove, mas enfim continuemos.

Estou em uma fase em que a segurança fala mais alto do que qualquer sonho que eu tenha. Mesmo que eu tenha vontade de largar tudo e viver na "praia", sei que existem consequências para tal ato. Segurança a qual me refiro é nada mais ou nada menos que estabilidade. Infelizmente não tenho mais os meus dezenove anos onde eu pensava de uma forma mais despretensiosa e que o impulso falava mais alto. 
Eu não sou o tipo de cara que manda tudo a merda e muito menos abre uma garrafa de cerveja depois daquele dia chato. Eu tenho a consciência de que mandar as coisas a merda ou me embriagar não resolverá nenhum problema, muito pelo contrário, vai piorar mais. Tenho vontade? Ás vezes, mas não combina comigo, devo confessar que a linha rebelde e menos calculista não combina em nada com a minha personalidade.

Tenho sonhos? Sim vários, mas eles apenas me propõem um futuro, pois o real é aqui, agora.

Por isso se você tem dezoito anos por aí, o meu maior concelho é: Aproveite! yaas, aproveite pois passa. Me sentindo o tio agora, mas é a verdade, aquela famosa frase "cabeça nas nuvens, e os pés no chão'' nunca fez tanto sentido pra mim como hoje. Até pra ser irresponsável deve se ter um tipo de responsabilidade, nem que seja pela consciência. Talvez amanhã eu possa mudar de ideia e sair por aí mandando um foda-se pra todo mundo, mas amanhã já é outro dia. 

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